"Irei ao quartel, a qualquer base militar, até ao Afeganistão... mas não é possível, essas crianças, jovens, adolescentes precisam ter limite.
Não é possível, não é possível, que o absurdo beire a monstruosidade... estou passada, acabada.
SOS, help, socorro, PQP alguém me ajuda!!!
Não é possível que nada possa ser feito, que nada atinja corações tão jovens...e que deveriam ser inocentes.
A loucura beira a minha mente assim como a inconformidade. Vou sair, vou gritar, alguém há de me escutar. Não é possível, não é possível.
Jovens sem eira, nem beira... sem a eira do amor, sem a beira do limite.
Mártires venceram a guerra, mães choram pelos seus filhos e professores fazem o quê... o quê...
Desabafo monstro, desabafo pesaroso, desabafo verdadeiro! Que escutem o meu grito no mundo inteiro.”
quinta-feira, 3 de abril de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
POEMA MEIO VOCÊ DECIDE João Paulo F. Magalhães
-- Desconstruí meus
ideais por um sólido ideal visual.
Cruzei barreiras de todas as partes, passei por sais de
mares e de lágrimas.
Corri por campos e por minas.
Fugi de bombas corruptas televisivas.
Enxuguei minhas metáforas, tudo pra ser mais simples pra
esse momento.
Ufa! Cheguei! Mas cadê todo mundo?
(Final 1 possível)
-- Todo mundo está atrás de você, cada um a seu tempo.
Também esperam que lhes espere.
(Final 2 possível)
-- Se liga cara. Você chegou cedo de mais pro show de metal.
Só semana que vem!
quinta-feira, 6 de março de 2014
TERRA DO NUNCA (NUNCA?) João Paulo Feliciano Magalhães
Numa terra muito distante, um
professor passa uma espinafração num aluno:
-- Seu aluno ruim! Como pode ser
tão insolente?
-- Mas...
-- Mas... nada, rapaz! Você está
sendo motivo de vergonha para nós. Como ousa?
-- Mas...
-- Não me interrompa! Como ousa
tirar 9,6 na prova da Olimpíada de Matemática?
-- Mas eu venci a Olimpíada,
Senhor!
Bufando fogo feito uma caldeira,
o professor se retira. Bate a porta com tudo. O pobre aluno, num lampejo de
ideia, com certo ar de vingança, diz pra si mesmo:
-- Um dia eu vou-me embora para
o Brasil. Lá tem futebol, bunda e um professor bonzinho que vai me passar de
ano com um cinquinho na prova final.
Moral da história: se você tiver
tempo, corra, pois aquilo que já é ruim pode melhorar.
(Imagem tirada do Jornal do Brasil)
segunda-feira, 3 de março de 2014
SÍNDROME DO SONO EDUCACIONAL João Paulo Feliciano Magalhães
Hoje é dia 3
de março de 2014. Uma segunda-feira de carnaval, inútil e embebedante pausa no
calendário do Brasil. Estou aqui ao computador e ouvindo o som da TV no canal
Globo, mais precisamente no momento em que se transmite o tal Big Brother
Brasil, um pouco antes de tambores, peitos e bundas desfilarem na Sapucaí. Em meio
a esse contexto, estou aqui refletindo sobre a PREGUIÇA NA EDUCAÇÃO. Sim,
preguiça na educação. Algo que vem me chamando a atenção desde que comecei a
trabalhar como professor de português no estado de São Paulo. É impressionantemente
preguiçosa nossa educação. Vejo alguma agitação durante as atribuições de aulas
– a partilha do pão --, mas depois disso, apenas observo o mais absoluto sono. Professores
com preguiça de trabalhar; gestores com preguiça de gerir; funcionários com
preguiça de despachar... alunos com preguiça de estudar. O mais curioso é que
esse povo todo reclama dos insucessos da bagaça da educação, porém, com tanta
preguiça... Às vezes, há preguiça até de se fazer uma reunião... preguiça de
convidar a comunidade a participar da escola... preguiça de falar a verdade, de
ser honesto com o espelho e com a rua... E ainda vem me dizer (reproduzir)
clichês ridículos da educação, tais como: competências e habilidades, alunos
autônomos, projeto político pedagógico, sequências didáticas, alunos silábicos
com e sem valor, provas diagnósticas... Meu desafio para esse ano vai ser fugir
dessa preguiça. Briguem os pequenos de espírito pelo poder mais pequeno ainda. Cansei
de estar cansado. Olhem-se em seus tantos espelhos.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
SUBCONSCIENTE João Paulo F. Magalhães
Ex amigo é...
Um poema inacabado...
Um longe sorriso...
Um vazio entre metades de um caneco de chás...
É quando somos piegas sem perceber...
E sem sorriso...
Nadamos nos vazios dos canecos da vida...
E nos versos que faltam no subpoema...
Com a esperança desse amigo...
Não ser mais ex amigo.
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