
Articulo um braço pra deslizar sobre tuas curvas,
Enquanto o outro se acomoda em teu pescoço.
E nessa trama vai-e-vem...
Vão-se meus pudores de sentimentos estranhos
Ultracelularescos.
Num instante mágico, peço-te: “canta!”
E cantas com um brilho absurdo
Longe de sintetizações.
Num piscar de olhos-diamantes...
Alguém me pergunta: “de onde vem esse som tão resplandecente?”
E na simplicidade de um amante voraz, sedento de paixões..
Sussurro:
-- São apenas cordas novas!