Demorei
muito para escrever sobre esse assunto. Talvez por uma sensação de geleia de
jiló, sei lá. Mas realmente o fato de dedicar alguns poucos minutos a escrever
sobre isso já me faz um, digamos, herói didático-moderno. Pois bem, vamos ao
assunto.
PLIM:
Professores. E minha onomatopeia não está no começo deste parágrafo por adorno.
Pode, por exemplo, criar o efeito de luz, como na Grécia Antiga, em que os que
ensinavam eram tidos como mestres e os que aprendiam “sem luz”. Ou talvez seja
uma colherada na taça dos filósofos que ensinavam enquadrados no modelo
escolástico, típico da época das espadas e armaduras. Ou, ainda, seja o brilho
nos olhos de pessoas de grandes mentes e afetos como, por exemplo: Paulo Freire
(o nome fala por si só).
Mas,
como gosto de siglas (e sou dado à invenção pouco séria das mesmas), eu a
utilizarei como tal (sigla) para denominar a espécie de docentes habitantes das
cavernas escolares. PLIM: Professores
Loucos Insanos e Maldosos. Assustadora é essa forma de vida de réguas e giz
na mão, que vem assolando a nossa humanidade ultrapopularesca brasileira.
Os
PLIM’s são resultado de experiências desastrosas de políticas públicas de
ensino. São terríveis em seu oficio. Os representantes do mau da galáxia
brasiliense têm total confiança nessa espécie anômala de ser pensante.
Entre
os profissionais da educação de alguma relevância, de alguma, realmente alguma,
dignidade, os PLIMS’s têm se infiltrado. Salas de professores viraram
verdadeiras salas 101. as lavagens cerebrais são cada vez mais constantes e
controladas por essa espécie animal.
E sobre
os alunos o veneno é cada vez mais lançado. Coisas como zeros atômicos, gritos
nucleares, apagadoradas e coices superpotentes e outras formas de tortura.
Conteúdo? Esse é usado como um funil na boca de um homem em congestão.
Comédias! Comédias! Comédias!
Pois
bem, existe um recurso importante para evitar a propagação dessa praga maldita:
a inteligência. Se cada um dos afetados por esses seres souberem usar suas
mentes no sentido de se protegerem contra tais seres, na verdade, estarão
exterminando um, talvez dois.
Vamos
Super-Herois, vamos à luta pedagógica/nuclear.
JPFM