Dá-se a luz de todos os lácteos sóis...
Sacramentam o grande advento...
Ganha corpo a luz, o pó, o vento...
E na noite, dançam os girassóis...
Alumia o meu olho boreal,
Cintilantemente mais que um Eu,
E, em meio à dança, vejo o teu...
Rosto cintilante e espacial.
E, nesse canto kilkerriano e andante, seguem os sóis numa antimetria...
Articuladamente com tua batuta estrelar
E tua pena diamantesca.
E, nessa trova andradiana e alegre, seguem as naus numa harmonia...
Paradoxalmente com tua lua a navegar
E em tua escolha estrelesca.