quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CONVERSA DE BANHEIRO DE EMPRESA (João Paulo Feliciano Magalhães)


-- Ai, menina, eu conheci um rapaz maravilhoso. Seu nome é Joaquim. É uma perfeição de homem. Saímos ontem, jantamos... tivemos uma noite incrível.
-- Ele é bem dotado?
-- Sim, ele tem uma mente incrível!
-- Ora, querida, não estou falando de mente...
-- Ah, meu bem, quando se tem uma mente incrível, todo o resto funciona.

UM PEQUENO SOPRO (João Paulo Feliciano Mgalhães)


Hoje eu aprendi que, sinceramente, não é nada simples falar de alma e cormo para alguém que é apenas uma dessas partes... alguém que a solidão e seu ranger de ossos delgados já o visitam. Todavia... é fascinante... é de um prazer absoluto mostrar para essa pessoa como se constroem almas, quebradas como um vitral antigo, unidas e fortes como diamantes.

PS: não espere dormindo que seu príncipe a acorde... aliás, não espere... só acorde!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

STAR’S CROSSROADS João Paulo Feliciano Magalhães



Minha estrela é bela como um Blues
E, no azul do céu,
Saboreia os raios dos sóis a sua volta
E me ilumina feito aurora musical.

Minha estrela é bela como um blues
E cheia de sentimentos.
E tamanha é seu sentimento
Que possui mais de uma alma
Indescritíveis em um
Igualmente indescritível
Corpo musical.

Minha estrela é como um blues
De onze compassos...
Simples...
De métrica perfeita
E mente absoluta.
E de notas sibilantes
Em sua lira angelical...
Constrói meu refugio cor de mar
Numa nação de cores fundidas.

Minha estrela é blues,
É estrela...
Minha estrela é mulher!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SETE HORAS DE SÃO LUIS (João Paulo Feliciano Magalhães)


Dá-se a luz de todos os lácteos sóis...
Sacramentam o grande advento...
Ganha corpo a luz, o pó, o vento...
E na noite, dançam os girassóis...

Alumia o meu olho boreal,
Cintilantemente mais que um Eu,
E, em meio à dança, vejo o teu...
Rosto cintilante e espacial.

E, nesse canto kilkerriano e andante, seguem os sóis numa antimetria...
Articuladamente com tua batuta estrelar
E tua pena diamantesca.

E, nessa trova andradiana e alegre, seguem as naus numa harmonia...
Paradoxalmente com tua lua a navegar
E em tua escolha estrelesca.