Saudade é um quadro em que estou em cena.
Quando vejo seu olhar de ébano...
Sentinela, minha imagem caminha junto a sua.
Sou um rio que seus pés ferem...
Suave é meu olhar de fora dela...
Sou um urso e admirar seu brilho boreal...
Brilhante é a brisa verde da imagem sua.
Ou a folha em que toca na flor...
Sincera é sua voz de clave em fá...
Sou meio louco, de tons barítonos...
Em pianíssimo e moderatto sussurra ela.
E, de repente, saio dessa cena
Você é a bela ametista...
Pra contemplar ao que me destino.
Que brilha na bela mina de sibilância...
Mas, ao mesmo tempo me sinto nela...
Que me prende o olhar no seu brilho preciso...
E pra ela volto no mesmo caminho.
Saudade, dos sentimentos, é o mais azul...
Jamais me repito com palavras de cinco segundos...
É o caminho pra seu brilho de sóis...
Mas repito seu nome por cinco mil anos...
É um minueto pra seus sons em sol...
E são seus braços me dizendo “sós”...
Rainha!
3 comentários:
Belíssimo...
João, tu és belo.
Beijos!
Não deixou de ser...
Belíssimo!!!
Assim como o autor.
Beijos e Abraços!
Ah... eu reconheço essa foto!
rsrs...
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