sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SETE HORAS DE SÃO LUIS (João Paulo Feliciano Magalhães)


Dá-se a luz de todos os lácteos sóis...
Sacramentam o grande advento...
Ganha corpo a luz, o pó, o vento...
E na noite, dançam os girassóis...

Alumia o meu olho boreal,
Cintilantemente mais que um Eu,
E, em meio à dança, vejo o teu...
Rosto cintilante e espacial.

E, nesse canto kilkerriano e andante, seguem os sóis numa antimetria...
Articuladamente com tua batuta estrelar
E tua pena diamantesca.

E, nessa trova andradiana e alegre, seguem as naus numa harmonia...
Paradoxalmente com tua lua a navegar
E em tua escolha estrelesca.

3 comentários:

Modus Vivendis disse...

Delicious, John!

You a giant...

Modus Vivendis disse...

Hello John.

We were not supposed to expect so transcendental a poetry these days.

It's such a privilege for a few.

Cheers.

Modus Vivendis disse...

Hello my fellow.

..."seguem as naus numa harmonia"...


This is for only a few nowadays... Fortunately I'm more and more feeling I can be part of its crew.

See you later crocodile.