Hoje é dia 3
de março de 2014. Uma segunda-feira de carnaval, inútil e embebedante pausa no
calendário do Brasil. Estou aqui ao computador e ouvindo o som da TV no canal
Globo, mais precisamente no momento em que se transmite o tal Big Brother
Brasil, um pouco antes de tambores, peitos e bundas desfilarem na Sapucaí. Em meio
a esse contexto, estou aqui refletindo sobre a PREGUIÇA NA EDUCAÇÃO. Sim,
preguiça na educação. Algo que vem me chamando a atenção desde que comecei a
trabalhar como professor de português no estado de São Paulo. É impressionantemente
preguiçosa nossa educação. Vejo alguma agitação durante as atribuições de aulas
– a partilha do pão --, mas depois disso, apenas observo o mais absoluto sono. Professores
com preguiça de trabalhar; gestores com preguiça de gerir; funcionários com
preguiça de despachar... alunos com preguiça de estudar. O mais curioso é que
esse povo todo reclama dos insucessos da bagaça da educação, porém, com tanta
preguiça... Às vezes, há preguiça até de se fazer uma reunião... preguiça de
convidar a comunidade a participar da escola... preguiça de falar a verdade, de
ser honesto com o espelho e com a rua... E ainda vem me dizer (reproduzir)
clichês ridículos da educação, tais como: competências e habilidades, alunos
autônomos, projeto político pedagógico, sequências didáticas, alunos silábicos
com e sem valor, provas diagnósticas... Meu desafio para esse ano vai ser fugir
dessa preguiça. Briguem os pequenos de espírito pelo poder mais pequeno ainda. Cansei
de estar cansado. Olhem-se em seus tantos espelhos.
Minha historia, meu atelier
-
Eliane Ferro, inaugurou seu Ateliê, o Criarte Ateliê.
Ao longo de sua carreira, Eliane Maria Paes Ferro participou de feiras e
exposições cult...
Há 2 semanas
3 comentários:
Olá, John.
Dê uma olhada no Twitter do Dr. Flávio Gikovate. Ele está falando, nestes dias, justamente sobre a preguiça. Mas eu desconfio que não é bem preguiça o que está rolando não.
Creio que seja falta de motivação nas escolas, somada a ausência de reconhecimento.
Irei verificar esse texto, João. Quanto à preguiça, é só uma provocação, meu caro.
É o desânimo, mesmo. Viramos mortos-vivos.
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