domingo, 16 de novembro de 2008

ATENA





Filha de Zeus e uma das doze deidades olímpicas. Foi a deusa virgem da guerra e da sabedoria, assim como patroa das artes e dos ofícios.
Atena era filha de Zeus e de sua primeira mulher, Métis, a deusa da Prudência. Segundo a tradição, quando Métis estava grávida, Zeus a engoliu, por temer que seu filho viesse a destroná-lo, como um dia ele próprio fizera com o seu pai, Cronos. Segundo outra versão do mito, Zeus cobiçava os conhecimentos de Métis, cujo nome significa "conselho". O amoroso Zeus perseguiu a reticente Métis, a qual pretendia conservar sua virgindade. Quando esta se disfarçou de mosca, o deus a devorou. Conseqüentemente, Métis deu a luz a Atena no centro da inteligência de Zeus: a sua cabeça. Mais tarde, já numa passagem para a qual ambas as lendas convergem, Zeus, atormentado por uma dor de cabeça, pediu a Hefesto, um filho seu, que lhe abrisse o crânio com uma machadada. De sua cabeça saiu Atena, já adulta, armada e coberta com o elmo do Saber.
Atena era principalmente a deusa das cidades gregas, da indústria e das artes, e mais tarde, tornou-se a deusa da sabedoria. Era também deusa da guerra. Desfrutava da valentia, da coragem e da ousadia no campo de batalha, mas não tinha tempo para matanças sem sentido, como o deus da guerra Ares. Para Hefesto, o deus ferreiro adorado em Atenas, a deusa representava uma rival atraente e, em várias ocasiões, tentou torna-la sua amante.
Certa vez, em meio de uma intensa batalha entre ambos, o sêmem de Hefesto caiu ao solo, onde se converteu no rei serpente Eructam. Talvez porque foi o mais próximo que esteve de ter um filho que Atena se interessou pelo bem-estar da criança. Confiou-o às filhas de Cécrope, um rei primitivo que, pelo que se dizia, tinha sido uma serpente, pedindo às mesmas que não olhassem para o interior da canastra onde se encontrava Eructam. Mas a curiosidade foi mais forte e as princesas enlouqueceram ao ver a criança-serpente. A deusa, então, levou Eructam ao seu tempo da Acrópolis e o criou até que o nomearam rei dos atenienses. Agradecido, Eructam fomentou o culto a Atena como deusa da cidade.
Atena foi forte defensora dos gregos na Guerra de Tróia. Depois da queda de Tróia, entretanto, os gregos não conseguiram respeitar a santidade de um templo de Atena em que a profetisa Cassandra procurou abrigo. Como castigo, tempestades enviadas pelo deus do mar, Possêidon, a pedido de Atena, destruiu a maioria dos navios gregos que retornavam de Tróia. Atena era também uma patrona das artes agrícolas e do artesanato feminino, especialmente a arte de tecer e fiar. Entre seus presentes ao homem estavam a invenção do arado, a arte de domesticar animais, construção de navios e a confecção de sapatos. Ela freqüentemente era associada com pássaros, especialmente a coruja, ave a que os gregos relacionavam força e sabedoria. Foi identificada com a romana Minerva. (http://www.facom.ufba.br/com112_2000_1/mitos/atena.htm)

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