segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CRONOS


A figura enigmática de Cronos representou, na mitologia, um claro exemplo dos conflitos religiosos e culturais surgidos entre os gregos e os povos que habitavam a península helênica antes de sua chegada.

Cronos era um deus da mitologia pré-helênica ao qual se atribuíam funções relacionadas com a agricultura. Mais tarde, os gregos o incluíram em sua Cosmogonia, mas lhe conferiram um caráter sinistro e negativo.

Na mitologia grega, Cronos era filho de Urano (o céu) e de Gaia ou Gê (a terra). Incitado pela mãe e ajudado pelos irmãos, os Titãs, castrou o pai - o que separou o céu da terra - e tornou-se o primeiro rei dos deuses.

Seu reinado, porém, era ameaçado por uma profecia segundo a qual um de seus filhos o destronaria. Para que não se cumprisse esse vaticínio, Cronos devorava todos os filhos que lhe dava sua mulher, Réia, até que esta conseguiu salvar Zeus.

Este, quando cresceu, arrebatou o trono do pai, conseguiu que ele vomitasse os outros filhos, ainda vivos, e o expulsou do Olimpo, banindo-o para o Tártaro, lugar de tormento.

Segundo a tradição clássica, Cronos simbolizava o tempo e por isso Zeus, ao derrotá-lo, conferira a imortalidade aos deuses. Era representado como um ancião empunhando uma foice e freqüentemente aparecia associado a divindades estrangeiras propensas a sacrifícios humanos.

Os romanos assimilaram Cronos a Saturno e dizia-se que, ao fugir do Olimpo, ele levara a agricultura para Roma, com o que recuperava suas primitivas funções agrícolas. Em sua homenagem, celebravam-se as saturnálias, festas rituais relacionadas com a colheita.

Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br

CRONOS

Cronos é um Deus grego, que corresponde ao Deus romano Saturno. Ele é representado como velho homem de cabelos brancos e barba longa.

Cronos é filho de Urano (o mais antigo de todos os deuses) e pai de Zeus , Deméter , Hades , Héstia , Poseidon e Hera. Era associado ao tempo pelos gregos. Cronos representa a passagem dos deuses antigos (ciclopes e titãs) para os deuses Olímpicos (assim chamados por serem aqueles que habitavam o monte Olimpo), liderados por seu filho Zeus.

O mito diz que a esposa de Urano era Gaia (deusa da Terra) e que cada vez que Gaia tinha um filho, Urano o devolvia ao ventre de Gaia. Cansada disto, Gaia tramou com seu filho Cronos. Ela fez de seu próprio seio uma pedra em forma de lâmina e a deu para Cronos. Cronos esperou que Urano, seu pai, dormisse e o castrou. Atirou a genitália de Urano no mar, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor.

Após isto, Cronos reinou entre os deuses, mas uma profecia dizia que ele seria enfim vencido por um filho. Assim, ele passou a devorar seus próprios filhos. Até que a profecia se cumpriu e Zeus o destronou auxiliado por Prometeu.

Fonte: pt.wikipedia.org

CRONOS

A vasta série de mitos gregos continua através dos séculos ainda a fascinar artistas, estudiosos e ocultistas.

A cada século que se passa, mais e mais encantamento vem a trazer ao homem. Infelizmente muito se perdeu sobre o culto e origens do mito.

Quando a maravilhosa civilização grega se calou, apesar de que sua complexa religião tenha sido absorvida pelos romanos, a realidade transcendente dos deuses estava sendo apagada. Não quero dizer que os romanos não tenham dado uma contribuição a religião profunda que foi a grega. Eles a enriqueceram e diversificaram com seus próprios mitos. Hoje tudo o que seja da antiga religião é taxado de forma errônea e preconceituosa como paganismo. Como se a religião grega fosse originada de alguma forma de visão satanista do mundo. Esse é um terrível engano.

A beleza extraordinária da cultura grega influencia a todas as religiões ocidentais. A complexidade que essa religião teve, ainda quando o povo romano não passava de um povo bárbaro, demonstra o contato com a verdade do universo a um nível que poucos tiveram na nossa era moderna.

Muitos consideram a mitologia grega como fruto de um povo antigo, ignorante e afundado em superstições infantis. Esse é um profundo erro. A mitologia é de um alcance assustador.

O mito da criação do mundo, tanto na tradição mais corrente, como entre os Órficos, demonstra uma concatenação extremamente lógica da origem da vida e do universo.

A compreensão de cada mito grego tem uma conotação extremamente iniciática. De sondar o interno do ser e o contato com o EU. Cada mito seria um arquétipo segundo Jung. Mas essa é uma visão muito simplista do ser humano e de sua composição astral e real. Todo homem e toda mulher são uma estrela.

Assim sendo, em nossa origem divina, estipular o ser e suas manifestações como sendo apenas imagens é muito pouco. Essas imagens ancestrais na verdade são profundas e não antigas, não pertencendo a um inconsciente coletivo. É muito mais do que isso.

Quanto a astrologia ocidental ? Ela trabalha com os planetas os quais tem nomes de deuses gregos. Exatamente. Mas qual seria a relação desses planetas com a mitologia ? O significado seria o mesmo ? Na minha opinião, o significado astrológico de cada astro pode ter moldado o mito. O mito é muito mais que simplesmente uma invenção tola, ele reflete uma verdade cósmica muito mais complexa. Pelo princípio hermético do "aquilo que está embaixo é igual ao que está em cima e o que está em cima é igual ao que está embaixo", temos um Marte, uma Vênus, dois Mercurios, um Júpiter, um Saturno e muitos outros, realmente dentro de nós. Assim como temos uma Árvore da Vida, temos um Metatron, um Ratziel, Tzaphkiel, Khamael, Rafael, Haniel, Miguel, Gabriel, Sandaephon e outras infinidades de entidades vivendo dentro de nós, no microcosmo.

Em um ritual simples, evocamos Rafael, Gabriel, Miguel e Auriel. Esses arcanjos são os interiores e não os reais do mundo angélico. Eles estão ligados com o mundo angélico real e externo, mas vivem independentemente em nós mesmos. Temos um Odin, um Zeus, um Hórus (principalmente Hórus) lá dentro. Temos demônios também. Existem os seres que criamos, tanto angelicais como demoníacos. E eles vivem lá dentro. E podem se projetar para fora, como formas-pensamento. É esse que eu entendo como o conceito do inconsciente coletivo. Algo muito mais complexo do simples figuras e arquétipos.

O termo arquétipo q Jung empregou, é insuficiente para demonstrar todos os elementos das figuras interiores. Os "arquétipos" estão vivos e falam, incomodam, levam a loucura, são confundidos com espíritos e mestres. E para vence-los, ou gastamos 30 anos de analise ou "o tranco" das viagens interiores e magia (visualização). Desta forma, ficaria claro que os deuses da mitologia grega existem realmente ? E que existem vivos tanto dentro de nós como no macro-cosmo exterior ? Podemos chamá-los de egregora. Mas uma egregora é muito pequena para conter as forças que eles detém. Uma das coisas mais incríveis e interessantes é que os mitos e deuses se repetem em diferentes culturas com as mesmas atribuições e formas. Com a mesma ingerência sobre o espírito humano e suas manifestações. O machado de dois gumes de Xangô, o mesmo de Zeus e o martelo de Thor dizem muita coisa. Ainda mais se conhecermos a personalidade dessas entidades e vermos tem as mesmas características.

Até os mitos hebraicos como Adão, Eva, Lilith, Samael e Shekhina. Como poderia Lilith, a primeira mulher que mais tarde se torna a esposa de Samael, assassina de crianças, mãe de todos os Incubus e Sucubus ser mais tarde a mulher do Rei (D-us), que dispensou sua esposa Shekhina ? Oxalá, o orixá da luz, aquele que seria o criador dos homens foi embebedado por Exu.

Muitos mitos parecem estar além de nossa compreensão, mas representam forças e formas que existem dentro de nós mesmos. Aceitar o mito é um processo demorado e difícil. Compreender como nos relacionamos com ele é algo como penetrar no vazio ilimitado da alma universal.

A conclusão: a palavra mitologia é adequada para podermos compreender o que seria esse processo ? Seria realmente mitologia do que estou falando ?

Achemos o fogo divino que arde no profundo de nossas almas ! O fogo do conhecimento, o fogo dos Titãs !

Fonte: pegue.com

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/mitologia/cronos.php

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