sábado, 29 de novembro de 2008

DO "GREGO" AO CAIS, DO SOMBRIO AO RESPLANDECENTE (João Paulo Feliciano Magalhães)


Desfaço-me da persona protetora

p’ra encarar os meus caminhos tão confusos

e alcançar os meus destinos ouro infuso.

mão de anis, azul de acordes que entoa...

 

Livro-me também das máscaras de poeta amargo,

quebro a métrica,

com um suspiro

sis... is... is... is...

de minha semi-acústica,

que ecoa... ecoa os tais acordes azuis-anil...

dos quebrantos

filosóficos de “San Tiago” )de custela)

falaciosos,

sórdidos

sombrios...

 

Corro a ti...

mão azul...

                     [e verde

e de coloridos renovados

alquimia em ebulição.

 

Livro-me não apenas de personas...

Livro-me da sibilância dos tais sopros

infernais da “Zona da Mata”...

porque abriste os olhos...

que eclisaram com os meus...

                       [luz dos “amigos”...

 

O meu barco que navegou num rio de cipós,

Desceu penhascos que de tão grandes quase tocam.

O céu azul de meus sonhos evoreais

e recendeu sob o lindo azul do mar...

 

Onde o levará o imenso mar?...

Não importa!

O importante é que chegou!

 

Hoje os lábios disseram tudo!!!

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