sábado, 6 de dezembro de 2008

TERRA DE INFANTE (João Paulo Feliciano Magalhães)


Hoje me peguei pensando na desordem mental alheia. Jocosamente, essa desordem toma corporalidade no cadáver ambulante do próprio indivíduo. E esse cadáver com essa desordem mental proporciona, conseqüentemente, contatos frios e estranhos. Confiar em alguém assim é cada vez mais difícil. Na semana passada, eu escrevera, com uma “ilusão”, que me desfazia das máscaras amargas – e que não pretendo, mesmo, recompô-las --, mas, evocando o discurso de uma amiga, graças a Deus, fora dos padrões espirituais: eu profiro, diante da cena que outrora eu vivera que não vale apena tirar determinadas máscaras diante de certos cadáveres psicóticos. Sábia amiga e sábia intuição, pois, essas mentes desorganizadas são como ebola: não se vê, come e é fatal. É melhor que haja mesmo um “muro de Berlin” entre mim e tal zumbi (que me perdoe o líder étnico). No fundo, essa desordem mental é puro desespero de alguém de fracas bases e sem “gametas fundamentais”.

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