quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ESMERALDA (João Paulo Feliciano Magalhães)


No absinto de teus olhos tão brilhantes,

Embriagaram estes meus olhos de infante!

 

Teus olhos claros

com tal encanto me escolhem

entre os mortais

que vivem em mundos de ninguém,

pois só teus olhos

levam minh’alma muito além

do azul dos montes

em que meus olhos se encolhem.

 

No absinto de teus olhos tão brilhantes,

Embriagaram estes meus olhos num instante!

 

Mas os teus olhos,

só engendram sã pureza,

em minha mente,

amor em raios tão azuis.

e com seu verde,

sorriso e alma só de luz

capturou

minh’alma em rios de certezas.

 

No absinto de teus olhos tão brilhantes,

Embriagaram estes meus olhos diamante!

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