sábado, 27 de setembro de 2008

ALFA E ÔMEGA (João Paulo Feliciano Magalhães)



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Soneto

Scaniando com meu olho não estático,
No monitor, vejo os lábios de Luísa.
Em megabytes que meu ID cristaliza,
Meu Scan Disc não revela! Enigmático!

Indefinível tal qual quadro de Monet,
Reverberiza a volúpia da intenção.
Placa de vídeo que não tem conexão
Desconfigura com tal plano que não vê.

Mas, no meu ID, cada vez mais insistente
Um Control Z para voltar à inocência.
É modelável tal qual jóia de alabastro.

P’ro Superego? Cada vez mais excitante!
Deleto tudo? Mais não saio da freqüência!
No Corel Draw: baby, honey, lupa, astro...




Conclusões e teses: o que meu “Azul e Verde” desvela em meio às veredas e unidades voluptuosas da tal imagem escaniada

Soneto

...capturando com meu olho agora plástico,
Que plastificam agora os lábios de Luísa.
Em kilobytes que meu ID atualiza,
Pelo Scan Disc, agora vejo: é tudo estático!!!

Falacioso tal qual ethos de Monet,
E abstrato tal qual som dodecafônico,
Meticuloso! E, como um jato supersônico,
De tão efêmero, nem o Plano mais se vê.

E a questão que nas Memórias reverberam,
O que os patéticos patenteiam em suas falas,
Solares lábios: o ponto, o olho, a boca, os dentes...

É como os lábios e os argumentos se alteram?!
Esses tais lábios, aqui, outrora, proferiam.
Gélidos lábios!!! Silencia o eco??? Silêncio estridente!!!

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