É fundamental que, nos recintos que abarcam a arte, sejam eles vivos ou cibernéticos, os apreciadores se sintam acolhidos. Logo, saúdo a todos que visitam esse blog com os mai sinceros respeitos.
Como já dito, trata-se de um blog de arte, em especial, a arte contemporânea. Trago agora um de meus poemas para o crivo dos caros leitores cibernéticos.
AO ÊXTASE DOS ANTROPOBYTES
Soneto
Do homem velho: pedra, fogo, cio, terra,
Subsistência, fome, vida, evolução.
Que, na eficácia da razão em construção,
A caminhar, pois seus passos não emperram.
Ao homem novo: quebra, troca, roda, encaixa...
De passo em passo... Roda? Roda vida louca!
Empreendedor! Tão fino! Forte? Mente oca!
No seu retrato novo e cinza não se acha.
Pois, para que a evolução só com a razão...
Amor! E-mail! Vassalagem cibernética!
Que, sem espelhos, ignora sua fonte:
Se o próprio homem, tão preciso, perde o tom?
Tão democrata, desconexo! Tão morfético!
Olhar preciso! Onde está seu horizonte?
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